2 resultados para Compatibilidade

em Instituto Politécnico de Leiria


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Esta dissertação apresenta um trabalho sobre codificação de vídeo 3D compatível com vídeo 2D. Tem por base o desenvolvimento de um método para melhorar, no descodificador, a reconstrução de uma vista subamostrada resultante de uma transmissão simulcast usando a norma de codificação de vídeo H.265 (informalmente denominada de High Efficiency Video Coding (HEVC)). Apesar de manter a compatibilidade com vídeo 2D a transmissão simulcast normalmente requer uma taxa de transmissão elevada. Na ausência de ferramentas de codificação 3D adequadas é possível reduzir a taxa de transmissão utilizando compressão assimétrica do vídeo, onde a vista base é codificada com a resolução espacial original, enquanto que a vista auxiliar é codificada com uma resolução espacial menor, sendo sobreamostrada no descodificador. O método desenvolvido visa melhorar a vista auxiliar sobreamostrada no descodificador utilizando informação dos detalhes da vista base, ou seja, as componentes de alta frequência. Este processo depende de transformadas Afim para realizar um mapeamento geométrico entre a informação de alta frequência da vista base de resolução completa e a vista auxiliar de menor resolução. Adicionalmente, de modo a manter a continuidade do conteúdo da imagem entre regiões, evitando artefatos de blocos, o mapeamento utiliza uma malha de triangulação da vista auxiliar aplicado à imagem de detalhes obtida a partir da vista base. A técnica proposta é comparada com um método de estimação de disparidade por correspondência de blocos, sendo que os resultados mostram que para algumas sequências a técnica desenvolvida melhora não só a qualidade objetiva (PSNR) até 2.2 dB, mas também a qualidade subjetiva, para a mesma taxa de compressão global.

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A razão principal e o que motivou a escolha do tema para esta dissertação de mestrado assentou no interesse pessoal e intrínseco que, desde há muito tempo, temos vindo a sentir pela problemática do turismo e do património natural como fenómenos potenciadores de desenvolvimento do país, regiões e concelhos. Os benefícios económicos prestados pelas áreas protegidas são um fator importantíssimo para garantir que estes sejam devidamente considerados na política e na tomada de decisões. Há relativamente poucos estudos que fornecem uma visão abrangente dos benefícios económicos proporcionados pelas áreas protegidas portuguesas. Desta forma e após uma observação de anos da área protegida da Ilha da Berlenga colocou-nos interrogações relativas à inexistência de uma estratégia de desenvolvimento ancorado em práticas de atividades turísticas, lado a lado com a sua riqueza patrimonial levou-nos a estudar se a sua compatibilidade estará em consonância com a estratégia desenvolvida até aos dias de hoje. Determinaram-se metodologias de estudo e fatores estratégicos tendo em conta as características do local escolhido e as diretrizes definitas a nível nacional para a sua proteção. No entanto a oferta turística do local em estudo leva-nos a crer que o mesmo deixou de ser um produto de turismo de natureza, para se enquadrar num produto de turismo de sol e mar, não sendo este tipo de enquadramento que é definido pela procura turística. Tendo em conta a crescente oferta e procura pelos serviços empresariais e a sua atuação em ecossistemas sensíveis, requerem uma abordagem particularmente cuidada, uma vez que maioria das empresas deverá ter em conta os princípios e objetivos principais do conceito de Turismo de Natureza, para assim contribuírem para a conservação dos valores naturais, e ajudarem a desenvolverem comportamentos que se centram na preservação e na consciência ambiental. Neste sentido, esta análise baseia-se na revisão de literatura sobre o tema, incluindo instrumentos de apreciação do desempenho ambiental e nos dados obtidos através de um questionário cuidadosamente elaborado e executado aos visitantes e excursionistas que se dirigiram ao local.Argumenta-se nesta tese que a prossecução da sustentabilidade do turismo é um processo contínuo, que requer a constante monitorização de impactes e a atempada introdução das medidas necessárias em termos preventivos e/ou corretivos. O destino deve oferecer uma experiência turística de qualidade, de modo a satisfazer os turistas, contribuindo para a repetição da visita e a recomendação do destino e, paralelamente, deve estimular a adoção de práticas mais sustentáveis e influenciar o comportamento dos turistas, tendo em vista a proteção do ambiente e a preservação da identidade cultural da comunidade local.